“Minha vida não faz mais sentido”, “Não vale a pena viver”, são frases que podem ser ditas por pessoas que pensam em cometer suicídio, por vezes, começam a dizer que se sentem como um peso, que só atrapalham e passam a questionar como seria se elas morressem. O suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de dar fim a sua dor e ao seu sofrimento.
É uma escolha ou ação que tem graves implicações sociais. Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio.Vários motivos podem levar alguém ao suicídio. Normalmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação, entre outros. O impulso é uma reação natural, porém é mais comum nas pessoas que estão exaustas por dentro e emocionalmente fragilizadas diante de situações que despertam a possibilidade de suicídio.
O suicídio resulta de uma crise, que varia de pessoa para pessoa. Está ligado a uma doença mental, mas também, a um momento crítico que pode ser superado. No entanto, em alguns casos se faz necessário, conciliar o uso de medicação com a psicoterapia, mas, é fundamental o tratamento psicológico, pois, esses sentimentos não podem ser “mascarados”, precisam ser resolvidos e elaborados com psicoterapia.
De acordo com a OMS – Organização Mundial de Saúde, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo a cada ano, isso corresponde a uma morte a cada 40 segundos, e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra sua própria vida. Sendo a terceira maior causa de morte entre 15 e 35 anos.
O suicídio tem prevenção, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda profissional. Prevenimos o suicídio quando conseguimos falar sobre o assunto. A psicologia esta se tornando uma das mais fortes aliadas, junto à equipe multidisciplinar, principalmente na qualidade de vida.
A psicoterapia é um processo de autoconhecimento. Quanto mais o ser humano se conhecer, conhecer suas fraquezas, suas potencialidades, mais forte ele se sente para lidar com seus sentimentos. Isso significa romper os traumas gerados pela vida, é uma forma de cura profunda de conflitos.
A principal medida preventiva é a educação: é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. Como acontece com outros temas, por exemplo, com o câncer de mama ou a hepatite, a prevenção torna-se bem-sucedida quando as pessoas passam a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar é o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio.
É essencial deixar os preconceitos de lado e falar sobre o assunto!
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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