O transtorno bipolar é caracterizado por oscilações de humor, que variam entre episódios de energia e alegria intensas com outros de depressão.
Segundo o Manual DSM-V, a média de idade para início das manifestações é de 18 anos. Isso porque pode ser considerado comum certa mudança de humor em crianças, as quais ainda estão aprendendo a lidar com suas frustrações e o mundo a sua volta. Pode acontecer, também, de o transtorno ser diagnosticado após os 60 anos. No entanto, nessa idade, é imprescindível o cuidado para não ser confundido com outros problemas, como o Mal de Alzheimer.
Continue a leitura do artigo e entenda um pouco melhor sobre as características dessa condição!
Sintomas de transtorno bipolar
Existem alguns tipos diferentes do transtorno bipolar, segundo o DSM-V. Essas diferenças se dão, basicamente, na rapidez da oscilação do humor e na intensidade dos sinais. Mas, de maneira geral, a pessoa apresenta episódios de mania ou hipomania alternados com episódios de depressão.
Os sintomas da mania ou hipomania são:
• energia e alegria excessivas;
• autoestima inflada;
• necessidade diminuída de sono;
• distração grande;
• necessidade excessiva de falar sem parar;
• envolvimento em atividades com potencial para consequências negativas, como compulsão por compras ou investimentos financeiros insensatos.
Já os sintomas de depressão são:
• humor deprimido;
• fadiga;
• perda do interesse em atividades do dia a dia;
• sentimento de culpa e inutilidade;
• insônia ou sono excessivo;
• ideações suicidas.
Diagnóstico e tratamento da bipolaridade
Um diagnóstico eficiente deve ser realizado com um médico psiquiatra ou um psicólogo, que são os profissionais da saúde mental recomendados para tal. É possível que pedidos clínicos, como exames de sangue, sejam solicitados para descartar qualquer outra doença, como o hipotireoidismo. São esses profissionais, também, que farão a intervenção por meio de remédios e psicoterapia.
Ainda assim, o diagnóstico e o tratamento podem ser difíceis, já que, em alguns casos, a mudança entre um estado e outro é sutil. Além disso, durante o tratamento a pessoa pode pensar que sua depressão está indo embora e que não precisa mais de ajuda, deixando a intervenção de lado.
Convivendo com o transtorno de bipolaridade
Em primeiro lugar, a pessoa precisa aceitar o diagnóstico e se comprometer a levar o tratamento a sério, a tomar os remédios recomendados e a não abandonar a psicoterapia. Isso porque a fase da euforia pode motivar o paciente a achar que ele está curado.
Possivelmente, será necessário fazer ajustes nos medicamentos, de tempo em tempo. Assim, o psiquiatra é outro profissional que não deverá ser abandonado.
É fundamental que o indivíduo sempre relate seus sintomas e pensamentos, não tendo receio ou vergonha de falar sobre eles aos profissionais. Pois é dessa maneira que eles saberão como auxiliá-lo.
Além disso, é recomendado que familiares também saibam do diagnóstico, para poderem ajudar a pessoa durante as complicações das fases. Na mania, por exemplo, talvez alguém precise ajudar a tomar conta dos cartões de crédito, para que atos impulsivos não sejam cometidos. Na depressão, o indivíduo poderá precisar de auxílio para seus afazeres diários. Se existirem pensamentos suicidas, a atenção deverá ser ainda maior.
O transtorno bipolar deve ser levado a sério e acompanhado de perto por profissionais que entendam da condição. Assim, não hesite procurar ajuda, caso precise!
Gostou do artigo? Curta-o e compartilhe-o, para que mais pessoas tenham acesso a informações sobre a saúde mental!
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
Artigos de Maricléia dos Santos Roman