Entramos no mês de outubro, e junto a ele presenciamos um grande esforço na divulgação das campanhas de conscientização para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero, o famoso Outubro Rosa. Esse trabalho vem sendo realizado devido a baixa quantidade  de realização de exames de prevenção (em torno de 25%), como a mamografia, em comparação a média anual recomendada (70%).

Na área da Psicologia, além do apoio e acolhimento para pacientes e familiares que possuem um diagnóstico fechado, os profissionais se dedicam ao trabalho de conscientização e tratamento de fobias e medos nos quais podem impedir a paciente de realizar os exames de rotina e prevenção.

A depressão, dor, angústia e a perda da autoestima também são possíveis transtornos que podem ocorrer mediante ao impacto causado pelo diagnóstico e por essa razão, torna-se extremamente necessário envolver familiares e amigos nesse processo a fim de possibilitar acolhimento e apoio à pessoa doente.

O apoio a paciente com câncer de mama ou colo do útero necessita de uma cautelosa condução no tratamento, pois de acordo com algumas particularidades da mesma (idade; histórico de vida; particularidades, maturidade emocional; entre outras) o resultado pode ser mais lento em comparação a outros casos similares. Em resumo, o paciente é singular e cada caso deve ser abordado de maneira exclusiva tanto pelo psicólogo, como por toda a equipe médica para que se estabeleça vínculo de confiança no tratamento e nos profissionais.