É importante parar, respirar fundo e analisar com calma determinada situação, para se dar uma chance de mudar de postura e continuar evoluindo cada vez mais como pessoa. Errar faz parte da vida, você pode e tem o direito de se arrepender, mas não deve carregar a culpa. Essa relação precisa ser mais leve, porque, se não dispensar “bagagens” no meio do caminho, o fardo da existência vai se tornar pesado demais.

Autopunir-se por ter feito a opção profissional errada, por ter apostado num projeto de vida equivocado, pela palavra mais dura numa discussão com os pais, pelo fim de um casamento… E pelas inúmeras decisões equivocadas que o ser humano toma diariamente, é inteligente e saudável não ficar preso ao passado para não destruir a autoestima.

É importantíssimo saber que a vida não é controlável e que podemos errar. É preciso entender a diferença entre responsabilidade e culpa. Culpa é o sentimento originado da ideia de que as coisas têm que acontecer como a pessoa quer, responsabilidade é assumir que você é responsável por suas atitudes.

A culpa faz você deixar de ser quem é para se tornar o crítico desta pessoa e os problemas surgem quando o remorso é guardado. Ela é a única causa de doenças mentais de origem emocional. As consequências de guardar o sentimento vão desde tratar mal os outros, viver encontrando culpados para tudo, reclamar sempre, desenvolver: depressão, alcoolismo, vício em drogas e se isolar.

Mas então, qual a saída para me sentir menos culpado? Certamente, não é o sofrimento, o automartírio ou mesmo o autoflagelo. Seguir em frente é sinônimo de aprendizado. Quando o erro é processado, o ser humano tem dois caminhos a si tomar: paralisar e ter uma espécie de estresse pós-traumático ou fazer do momento um aprendizado, um crescimento pós-traumático, um trampolim para uma vida melhor”. A escolha é sua!