Ninguém é autossuficiente. E, é claro que, de vez em quando, em uma situação específica ou em determinado dia, podemos nos sentimos um pouco inseguros ou com necessidade de que alguém nos aprove. Contudo, quando essas necessidades são altas, é possível que a pessoa sofra com baixa autoestima.
A autoestima é necessária para que tenhamos bem-estar e energia para ir atrás do que queremos. Quando a temos em uma dose considerada adequada, temos mais capacidade de agir em prol de mudanças e superações. Por esse motivo, é muito importante saber meios de como aumentar a autoestima.
O que é autoestima?
A autoestima é a forma como nos percebemos e é também o valor que damos a nós mesmos.
Isso reflete nas ações que tomamos e nas escolhas que fazemos para nossa vida. Por exemplo, uma pessoa com tendência a se envolver em relacionamentos destrutivos, é provável que tenha uma autoestima baixa. Já alguém com boa autoestima consegue manter a confiança em si, mesmo diante de uma crítica de alguém querido, não permitindo que isso afete sua autoimagem.
Quais as características de uma pessoa com baixa autoestima?
Uma pessoa com baixa autoestima tende a ter as seguintes características:
- insegurança: ela precisa da aprovação do outro. Uma pessoa assim constrói a autoimagem com base no que o outro diz sobre ela;
- autocrítica: a pessoa tende a ser muito rígida com qualquer falha sua;
- permissividade: não consegue dizer ‘não’, mesmo quando tem vontade de não aceitar;
- tendência a se envolver em relacionamentos destrutivos;
- dificuldade de receber elogios;
- necessidade de aprovação constante.
Como aumentar a autoestima?
A autoestima é construída na infância, de acordo com o reconhecimento que os pais dão à criança. No entanto, ela pode ser reparada mesmo na fase adulta.
Faça uma lista de todas suas virtudes e suas conquistas
Em um momento em que você consiga se concentrar, escreva em um papel todas as suas qualidades e suas conquistas até agora. Não se limite apenas a questões profissionais. Aqui vale falar de qualquer tipo de superação pessoal. Guarde isso e leia sempre que precisar. Acrescente novas vitórias, sempre que surgirem.
Aprenda a não se comparar com os outros
Não se compare nem permita que os outros te comparem também.Cada um tem o seu próprio tempo para conseguir alcançar os objetivos. Cada história é única e cada um sabe das suas próprias dificuldades. Dessa forma, o justo é você se comparar apenas com o seu “eu” do passado.
Afaste-se de pessoas tóxicas
Algumas pessoas, mesmo que não tenham a intenção, podem nos deixar para baixo, por coisas que costumam falar. São espécies de críticas e que, quando realizadas de maneira constante, fazem com que passemos a acreditar no que está sendo dito. Se você sente que alguém te faz mais mal do que bem, provavelmente não será legal manter-se próximo a ela.
Busque o autoconhecimento
Saber quem realmente somos, entender nossas vontades, aceitar nossas falhas e compreender o que precisamos para nos sentirmos bem é primordial para nossa saúde emocional. Busque meios de se entender e procure ajuda caso necessite.
Não adie momentos felizes
Muitas vezes temos tendência a deixar nossa felicidade para depois. Convencemo-nos de que não temos tempo de parar nossas obrigações. Isso colabora para que nos sintamos mais cansados e tenhamos dificuldade de perceber o quanto somos merecedores de tudo o que estamos trilhando. Faça pausas, de vez em quando, e faça aquela viagem ou compre aquilo que você tanto desejava.
Comemore pequenas vitórias
É importante que consigamos reconhecer mesmo as pequenas vitórias e que não tenhamos receio de comemorá-las com pessoas importantes para nós. Recebeu um elogio no trabalho? Conseguiu uma boa nota naquela prova para a qual se dedicou? Conseguiu diminuir o seu tempo na corrida mantendo a mesma distância? Qualquer avanço pode ser celebrado.
Uma baixa autoestima, quando persistente, pode levar à depressão, prejudicando várias áreas de sua vida. Dessa maneira, ir atrás de ajuda ou tentar buscar formas de como aumentar sua autoestima é fundamental para a boa saúde mental.
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Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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