Os cientistas do final do século 19, foram buscar inspiração na língua grega arcaica para caracterizar um transtorno psiquiátrico que, até então, ficava jogado no limbo da loucura. Por meio da junção dos termos esquizo, “dividir” no idioma dos filósofos clássicos, e frenia, algo próximo de “mente”, eles deram um nome perfeito para a doença. 

 A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações. 

O transtorno afeta 2 milhões de brasileiros, mas a falta de conhecimento sobre ele só reforça estigmas. Essa condição afeta 1% da população no planeta.

 Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos. Aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola. Suas reações ficam estranhas e desajustadas, ele não esboça os sentimentos esperados diante de fatos tristes ou felizes.

Do nada, surge uma sensação de que algo está errado e alguém prejudica a sua vida. O passo seguinte é a transformação dessa inquietação nas fantasias sensoriais e nas teorias da conspiração.