O transtorno de compulsão alimentar acomete em torno de 3,5% das mulheres e 2% dos homens. Diferentemente da bulimia nervosa, o transtorno de compulsão alimentar ocorre mais frequentemente entre pessoas obesas e contribui para o consumo calórico excessivo.
Durante um episódio compulsivo, as pessoas consomem uma quantidade de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas comeria em um período de tempo semelhante sob circunstâncias similares. Durante e após um episódio compulsivo, as pessoas se sentem como se tivessem perdido o controle. A compulsão alimentar não é acompanhada de purgação (indução de vômitos, mau uso de laxantes, diuréticos ou enemas), exercício excessivo ou jejum. A compulsão alimentar é episódica; não envolve comer em excesso constantemente.
As pessoas com esse distúrbio ficam geralmente incomodadas com ele. Depressão leve a moderada e preocupação com a forma e peso corporal, ou ambos, são mais comuns em pessoas obesas com transtorno de compulsão alimentar do que em pessoas com peso similar sem compulsão alimentar.
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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