Procrastinação no sentido mais simples pode ser definida como deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, é o famoso, empurrar com a barriga. O termo procrastinar tem a origem latina de pro “a frente” e crastinus “de amanhã” algo como, “para fazer amanhã”.

Pesquisadores defendem que a procrastinação é a lacuna entre a intenção e a ação, ou seja, por trás da procrastinação há um desejo de fazer algo, mas que é vencido pelo desejo de fazer outra coisa.

Grande parte de nossas atitudes e comportamentos é fortemente influenciada por aspectos inconscientes. Temos a falsa sensação de que estamos 100% no controle, mas o que os estudos mostram é que diversos fatores externos e internos influenciam de forma inconsciente nossa tomada de decisão. A procrastinação é resultado de uma desconexão entre aquilo que pretendemos realizar (nossas intenções) e aquilo que efetivamente realizamos.

Em geral, procrastinamos porque nosso cérebro tem dificuldade de avaliar as consequências de longo prazo e é mais sensível aos ganhos ou desfechos que ocorrem de forma imediata. Nossas metas e objetivos (pessoais ou profissionais) normalmente envolvem conquistas ou desfechos que ocorrerão no futuro, ou seja, na maioria das vezes precisamos adotar comportamentos ou fazer esforços no presente para conquistar resultados que só poderão ser vistos ou mensurados no longo prazo.