Durante muito tempo, homens foram “obrigados” a demonstrar força física e mental – e, que fique claro, através de um conceito deturpado força: homem forte é aquele que não chora, não diz que ama, não demonstra carinho, não demonstra afeto e nem transmite qualquer característica normalmente estereotipada como feminina.

O resultado? Aceite ou não: violência física, violência psicológica e verbal. Por guardar sentimentos e por precisar demonstrar sua força o tempo todo, o homem acaba se envolvendo em situações que não prejudicam só as outras pessoas; prejudicam, principalmente, a si mesmos.

Esforços têm sido feitos para desafiar os estereótipos tradicionais, mas ainda há pressão sobre os homens para que sejam fortes, independentes, estoicos, competitivos e duros. De acordo com uma pesquisa publicada pela American Psychological Association, esses “traços masculinos” têm sido associados a problemas de saúde mental, como depressão e abuso de substâncias.