Síndrome do Pânico é uma condição associada a crises repentinas de ansiedade aguda, marcadas por muito medo e desespero, relacionadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes. A síndrome ou transtorno do pânico, (ansiedade paroxística episódica) atingem sua intensidade máxima em até 10 minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.
A primeira crise pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma manifestar-se na adolescência ou no início da idade adulta, sem motivo aparente. O episódio pode repetir-se, de forma aleatória, várias vezes no mesmo dia ou demorar semanas, meses ou até anos para surgir novamente. Pode também ocorrer durante o sono.
Quais são os sintomas?
– Medo de morrer;
– Medo de perder o controle e enlouquecer;
– Despersonalização (impressão de desligamento do mundo exterior, como se a pessoa estivesse vivendo um sonho) e desrealização (distorção na visão de mundo e de si mesmo que impede diferenciar a realidade da fantasia);
– Dor ou desconforto no peito que podem ser confundidos com os sinais do infarto;
– Palpitações e taquicardia;
– Sensação de falta de ar e de sufocamento;
– Náuseas;
– Tontura ou vertigem;
– Ondas de calor e calafrios;
– Adormecimento e formigamentos;
– Tremores e abalos.
Com frequência, portadores da síndrome do pânico apresentam quadros de depressão. Em alguns casos, alguns buscam no alcoolismo uma saída para aliviar as crises de ansiedade.
Qual é o tratamento?
O tratamento inclui a prescrição de medicamentos antidepressivos e psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, que utiliza a exposição a situações que provocam pânico de forma sistemática, gradual, controlada e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.
Compreenda sua situação e procure ajuda!
A prática de exercícios físicos ajuda muito. Algumas das sensações que eles provocam são semelhantes às da síndrome do pânico — batimentos cardíacos acelerados e sudorese –, mas em um contexto agradável, que ajuda a tirar a identificação negativa.
Não se automedique, nem recorra ao consumo do álcool ou de outras drogas para aliviar os sintomas. Em vez de resolver um problema, você estará criando outros.
Procure assistência médica. O transtorno do pânico é uma doença como tantas outras. Quanto antes for diagnosticada, melhor será a resposta ao tratamento.
Fique perto de seus familiares, entenda sua doença e procure ajuda. Você não está sozinho e nunca estará.
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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