De maneira geral, é natural que o ser humano se compare eventualmente a seus semelhantes. Quando esse comportamento não causa estragos em sua autoestima e nem interfere em sua capacidade de prosseguir a vida, não representa algo grave. A comparação passa a ser nociva quando ocupa muito tempo dos pensamentos do indivíduo e lhe consome a energia que deveria ser aplicada a produção de coisas positivas para si mesmo.
Comece a mensurar o tempo que você gasta pensando nas realizações e na vida de outras pessoas de maneira geral. Em seguida, considere o que poderia fazer de bom para você nesse período. Muitas pessoas entram em um ciclo vicioso de comparação e queda de autoestima sem nem perceber o que estão fazendo, pois, de certa maneira, se trata de um hábito compartilhado por uma parcela significativa da sociedade. Então, identificar que tem um problema com as excessivas comparações é o primeiro passo.
Olhar mais para si em um momento em que os olhares de muitos se voltam para os demais, tentando se comparar, é um poderoso exercício de manutenção de uma boa autoestima e consolidação da valorização de suas próprias qualidades. Por mais que as pessoas que acompanhe nas redes sociais sejam fantásticas, lembre-se que você também é. E esse não é um papo apenas para te convencer, é a mais pura realidade.
Todo ser humano, sem exceção, tem qualidades e pontos fantásticos a serem explorados, mas, para ter acesso a eles, é preciso se conhecer e acreditar em si mesmo, porque é a partir daí que que se torna possível agir de modo a contemplar tudo isso e trabalhar para se tornar cada vez melhor. Ter a consciência da diversidade de características existentes no mundo, é essencial para que acolha e respeite sua individualidade.
“Eu digo aos pacientes para lembrarem que a grama do vizinho nem sempre é a mais verde. Aquele casal que você vê, que você acha que são a cara da felicidade, podem ser muito infelizes. A pessoa dirigindo aquele carro bonito e caro pode estar atolada em dívidas. Aquela pessoa que você acha lindíssima pode sofrer de autoestima extremamente baixa e se sentir atormentada por qualquer pequena mudança em sua aparência. Concentre-se em você mesmo(a) e na sua própria felicidade e não se compare aos outros.” — Marc Romano, diretor de serviços médicos no centro de tratamento Delphi Behavioral Health.
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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