Com a retomada das atividades após a flexibilização do isolamento social, uma das grandes preocupações é a volta do trabalho presencial, após muitos profissionais ficarem muito tempo em home office por causa da pandemia.

A volta ao ambiente de trabalho, pode desativar as defesas psíquicas e exacerbar sentimentos como estresse, angústia, ansiedade e depressão. Sendo assim, é fundamental que as pessoas desenvolvam ainda mais sua inteligência emocional, por outro lado, as empresas precisam adotar estratégias de acolhimento, escuta e acompanhamento para identificar sinais de transtornos, ainda que leves.

Diante da pandemia, todos tiveram que se reinventar e alterar completamente suas rotinas. Agora, novamente, precisam se adaptar a um “novo normal” no local de trabalho, com alguns vivenciando o medo do contágio pelo coronavírus e outros que estavam felizes com a atuação remota, além daqueles que apresentam sequelas do isolamento ou dificuldades particulares.

As empresas tem uma missão muito importante com a retomada do trabalho presencial. A volta pode ser até mais desafiadora para as lideranças, por isso, o gerenciamento das emoções é muito importante. Não se pode negligenciar esse aspecto, que tem grande impacto na motivação da equipe, na performance dos profissionais, nos resultados e no lucro das companhias.

Fica aqui a reflexão que, cada pessoa também tem que fazer a sua parte. No mundo atual, mais do que nunca, a necessidade de buscar o autoconhecimento e trabalhar as próprias emoções de forma inteligente e produtiva aumentou exponencialmente. A inteligência emocional é, hoje, um dos principais diferenciais no mundo corporativo. Está ligada ao autocontrole, automotivação, empatia e relações sociais.

Deve-se ampliar a consciência de si próprio e a capacidade de reconhecer os desencadeadores emocionais, os pontos fortes e fracos, valores e objetivos. E de que maneira tudo isso afeta os pensamentos e comportamentos no dia a dia.