Smartphones e computadores já fazem tão parte da nossa rotina, nos auxiliando em diversas tarefas, inclusive no trabalho, que fica até difícil dizer o que é considerado um uso normal e o que é o vício em internet.
Apesar disso, podemos começar falando que um comportamento já pode começar a ser preocupante quando o indivíduo, mesmo não tendo necessidade do uso para uma resolução de problema, sente a necessidade de checar, constantemente, seu aparelho e redes sociais. Isso acaba gerando certa ansiedade e um sentimento de tédio se essa ação não for realizada.
Conhece alguém assim? Continue a leitura e entenda melhor sobre essa compulsão digital!
Sintomas do vício em internet
Nos dias atuais, usar muita tecnologia não necessariamente é um problema. Mas, a partir do momento em que a falta dela causa reações negativas na pessoa, já é recomendado ter grande atenção.
A nomofobiaé o medo irracional de estar sem smartphone e aparelhos digitais. É um transtorno recente, mas que tem afetado muitos indivíduos, principalmente os jovens. Alguns dos sintomas relatados por essas pessoas são:
- ansiedade, ao ficar muitos minutos sem olhar o celular;
- angústia;
- sensação de não saber o que fazer, como a de tédio;
- irritabilidade, ao perder o smartphone por alguns minutos;
- checar, de forma constante, a bateria;
- sentimento de desconforto de estar um local sem wi-fi;
- insônia, perdendo horas da madrugada na internet;
- mentir sobre a quantidade de horas perdida no celular;
- falta de produtividade e procrastinação;
- perda de interesse em atividades offline.
Apesar do vício em internet ainda não fazer parte do DSM-V, muitos profissionais já comparam a condição como uma dependência química, nos casos mais sérios.
O que é possível fazer para tratar
Como qualquer compulsão, é preciso força de vontade para lutar com o desejo de permanecer conectado o tempo todo. A dificuldade em fazer isso vai depender no nível de vício em que a pessoa se encontra. Mas algumas ideias são as seguintes.
Monitorar a quantidade de horas online
Existem aplicativos que podem ser baixados e monitoramquantas vezes a pessoa verificou o smartphone e a quantidade de tempo em ficou conectada. Isso pode dar um conhecimento maior para aqueles que não têm noção das horas gastas. Alguns ainda travam as redes sociais, para ajudar o indivíduo a evitar a checagem.
Inserir outras atividades prazerosas
Descobrir outras atividadesinteressantes pode ser uma boa saída. Ler um livro e fazer atividades físicas são práticas relaxantes e que acrescentam bem-estar à pessoa. Estar em contato com a natureza, ou levar o pet para passear também pode ajudar.
Identificar se existe algum vazio
Algumas vezes, a pessoa, de forma inconsciente, pode querer preencher algum tipo de vazioe acaba tentando inserir, na rotina, atividades que a impeçam de refletir sobre algo. Alguns se viciam em trabalho, outros podem se viciar em jogos online e redes sociais. Tentar ter um autoconhecimento, a fim de se entender melhor, costuma ajudar na questão.
Procurar ajuda profissional
Por fim, em casos mais sérios, se a pessoa já tentou outras fórmulas e não deu certo, o recomendado é ir atrás de uma ajuda profissional. Um psicólogo é a pessoa encarregada de orientar a pessoa, ajudando-a a perceber seus comportamentos prejudiciais e a encontrar uma saídas para situações angustiantes.
O vício em internet é, muitas vezes, realmente difícil de ser descoberto. O mundo atual pede que estejamos boa parte do tempo conectados. No entanto, se existirem os sintomas relatados no artigo, não ignore uma ajuda.
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Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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