“A felicidade é uma escolha”, é uma afirmação que tem sido frequentemente associada à psicologia positiva, um campo que se concentra no estudo das emoções positivas, forças pessoais e bem-estar psicológico. A psicologia positiva sugere que, embora a genética e o ambiente desempenhem papéis importantes em determinar a felicidade, as escolhas individuais e as práticas intencionais também desempenham um papel crucial.

Do ponto de vista da psicologia, a ideia de que a felicidade é uma escolha está relacionada ao conceito de “locus de controle”. Em psicologia, o locus de controle se refere à crença de uma pessoa sobre a natureza do controle que ela tem sobre os eventos de sua vida. Indivíduos com um locus de controle interno tendem a acreditar que têm a capacidade de influenciar eventos e resultados por meio de suas ações, enquanto aqueles com um locus de controle externo tendem a atribuir eventos a fatores externos, como destino ou sorte.

A noção de que a felicidade é uma escolha está alinhada com a ideia de um locus de controle interno. Ela sugere que, apesar das circunstâncias externas, as pessoas têm a capacidade de influenciar seu próprio bem-estar emocional e buscar ativamente a felicidade por meio de escolhas e práticas diárias. Isso pode incluir a prática de gratidão, a busca de atividades que tragam alegria, o cultivo de relacionamentos positivos e a adoção de uma perspectiva otimista em relação à vida.

Em resumo, a psicologia oferece suporte à ideia de que a felicidade é uma escolha, ao destacar a importância das atitudes, perspectivas e práticas diárias na promoção do bem-estar emocional. Enquanto reconhece a influência de fatores genéticos e ambientais, a psicologia positiva enfatiza o papel ativo que as pessoas desempenham na busca pela felicidade e no cultivo de uma vida significativa.