As férias chegaram e, com isso, as crianças ficam mais tempo em casa, demandando mais atenção. Para os pais que trabalham, isso pode parecer um pouco preocupante. Afinal, o que fazer nas férias com os filhos?

Primeiro, é importante se lembrar de que esses próximos dias serão passageiros, mas uma boa oportunidade para que os laços familiares sejam ainda mais estreitados. Além do mais, logo os filhos crescem, então é bom tentar aproveitar essa fase antes que ela acabe. Crianças precisam gastar energia e também necessitam do apoio emocional dos pais.

Sendo assim, acompanhe algumas dicas para vocês desfrutarem das próximas semanas!

Entenda a importância do brincar

As brincadeiras são oportunidades para que as crianças aprendam um pouco mais sobre si, sobre o mundo e sobre suas relações. Ao brincar, elas aprendem a cooperar, a dividir, a esperar sua vez, a perder, a respeitar o outro. Então, aprendem a lidar com suas frustrações, ao perceberem que nem sempre as consequências vão ser do jeito que desejam. Também desenvolvem habilidades, como a física, motora, social e a de raciocínio lógico.

 

Não fale na frente das crianças sobre suas dificuldades

Por mais dificultoso que seja tentar conciliar trabalho com atenção e ainda chegar a casa com paciência para ajudar as crianças a gastar energia, não demonstre a elas o quanto está sendo custoso. As menores, principalmente, podem interpretar essa atitude como se elas não fossem bem amadas.

Dê preferência a atividades que ensinem ou aproximem

Apesar de certa dificuldade para decidir sobre o que fazer nas férias com os filhos, existem diversas atividades que a família pode fazer junto e, ao mesmo tempo, passar uma lição ou ajudar a aproximar os laços.

  • visitar os pontos turísticos da cidade. Explique, numa linguagem em que entendam, sobre a história e o significado de cada lugar;
  • fazer uma receita na cozinha. Pegue alguma que seja gostosa para o filho e que ele possa ajudar. Biscoitos, pizza, cupcakes costumam ser boas opções. Aproveite para reforçar a matemática, quando forem medir as quantidades;
  • jogar jogos de tabuleiro. Vários membros da família podem participar, o que será mais divertido. Os de mímica, de desenho ou de acertar perguntas são boas escolhas;
  • fazer atividades ao ar livre. Nos finais de semana, vá a um bom parque para andar de bicicleta, de patins, de skate. Também vale tentar ensinar aquelas brincadeiras que os pais faziam na infância, como amarelinha, elástico, soltar pipa etc;
  • ir a livrarias. É um bom momento para incentivar a leitura. Se possível, deixe que os filhos escolham algum. Depois, faça-os contar a você a história. É uma forma de treinar a interpretação de texto;
  • realizar brincadeiras dentro de casa. Nos dias de chuva, é possível fazer várias coisas: brincar de pinturas, de massinha, de dança da cadeira, de estátua, de adedonha (ou stop);
  • escolher bons filmes. Opte por um que seja do nível para a criança entender. Depois conversem sobre o que acharam do filme, que comportamentos dos personagens mais gostaram, como interpretaram o final etc.

 

Coloque limites nos horários

Mesmo nas férias, é importante colocar limites quanto a horários. Não precisa ter a mesma rigidez da época de aula, mas também não deixe que as crianças decidam quanto tempo vão ficar no computador, que horas vão dormir e quando vão acordar. Primeiro, porque os filhos têm de aprender que precisam seguir regras. Segundo, porque isso facilita quando as férias acabarem.

A síndrome pós-férias, por exemplo, que atinge parte dos adultos também, é bem comum de acontecer às crianças. É uma espécie de tristeza e apatia, por de voltar à rotina de estudos e obrigações. Afinal, brincar e descansar é algo bem mais legal, né? Dessa maneira, principalmente na última semana que antecede a volta às aulas, tente colocar mais limites a serem seguidos.

Então, depois dessas dicas sobre o que fazer nas férias com os filhos, aproveite para fazer uma boa programação que se encaixe nos horários de todo mundo. Não se esqueça de tentar aproveitar bem esse tempo, desligando-se das preocupações e do celular.

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