O primeiro ponto a ser esclarecido, é que o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA) é um sintoma que se manifesta como um comportamento de algumas doenças psiquiátricas. Nem todo episódio de compulsão é considerado o transtorno em si. Pode acontecer de, em momentos específicos, existirem exageros alimentares, até compulsão mesmo, mas que por si só não configuram um quadro clínico.
Essa diferenciação é importante, porque esse sintoma, que faz parte do TCA, tem critérios de diagnóstico bem estabelecidos.
Hoje com as redes sociais vemos pessoas que postam foto de dois brigadeiros e falam: ‘nossa, tive uma compulsão’. Ou que comeram duas fatias de pizza ou um pedaço a mais de bolo de aniversário. A partir daí, outras pessoas começam a se questionar se estão tendo uma compulsão por fazerem algo parecido. Por conta desses modismos dietéticos, por essa preocupação exagerada e até por algum desserviço que as redes sociais prestam, é preciso diferenciar bem o que pode ou não ser sintoma de doenças graves como, por exemplo, bulimia e TCA.
Deve-se dissociar isso um pouco para que as pessoas não fiquem desnecessariamente culpadas ou preocupadas por estarem comendo normal.
Por isso, é importante ficar atento aos sinais e perceber se essa atitude tem se tornado uma rotina na sua vida. Uma vez que pessoas com Compulsão Alimentar podem estar lutando para lidar com a tristeza, a raiva, o estresse, a ansiedade e outros sentimentos e emoções.
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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