Dar importância ou minimizar as medidas de contenção do coronavírus e ao perigo da COVID-19, está ligado a características psicológicas e comportamentais de empatia e de antissociabilidade, respectivamente. Pessoas empáticas tendem a uma maior preocupação em usar máscara, higienizar as mãos e adotar medidas de isolamento e distanciamento social para evitar a transmissão da doença. Já os antissociais, minimizam a importância dessas ações e até mesmo a gravidade da doença.
Porém, não é esse o sentindo da palavra antissocial que será discutido. O afastamento e isolamento em que fomos obrigados a adotar diariamente há quase um ano, possivelmente nos tornou pessoas mais reservadas e menos acessíveis. Não foi um movimento proposital, essa ação ocorreu espontaneamente, os fatos nos levaram a isso.
Nosso instinto de sobrevivência e empatia pelo próximo, fez com que criássemos uma bolha, e por meses vivemos dentro dela. Com a aproximação da imunização da sociedade, por meio das vacinas, nós temos a obrigação de romper essa bolha, no entanto, para algumas pessoas não será uma tarefa fácil, já que se passou muito tempo no comodismo e agora voltar a vida social exige um elevado nível de esforço, até então desconhecido.
O mais importante, é termos vontade e a força suficiente para encarar mais uma vez a vida. Esse dia vai chegar e o movimento de sair do seu casulo será extremamente necessário.
Conte com o apoio das pessoas que o amam!!
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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