As nossas crenças governam e determinam nossas ações e muitas pessoas acreditam que são os fatores externos que controlam suas vidas. Na verdade, toda mudança pessoal tem início na crença e não no comportamento como alguns acreditam.
Afinal, o que é uma crença limitante ou crença limitadora? É aquele tipo de crença, ideia ou pensamento que nos impede de executar ações que possivelmente gerariam resultados positivos em nossas vidas.
Embora a expressão passe lembrar algo no sentido religioso, não quer dizer nada neste sentido. Uma crença é algo que acreditamos que seja verdade, com todas as fibras do nosso ser. A maioria das nossas crenças foram formadas a partir das nossas experiências, quando ainda estávamos criando um sistema que nos informava o que todas as nossas experiências significavam, isto é, quando estávamos formando nossas referências pessoais. Nossas crenças determinam aquilo que focamos em nossa vida.
Em nossa infância, por exemplo, não tínhamos referências para tomarmos decisões por conta própria, então, pessoas a nossa volta, pais, parentes, professores, amigos e colegas de escola ou ídolos influenciam diretamente nossa maneira de pensar e agir. A sociedade e a mídia também contribuíram para que criássemos algumas ideias vagas e limitantes.
Assim, nossas crenças foram construídas de maneira inconsciente, porque muitas vezes, nós não parávamos para questionar aquilo que acreditávamos. Dessa forma, fomos nos tornando adultos e sem perceber o impacto negativo que algumas dessas crenças foram causando em nossa vida.
Quando temos uma decisão importante a tomar, por exemplo, nossas crenças atuam para o nosso bem ou para o nosso mal, tudo depende de como usamos.
Devido a nossa necessidade emocional de certezas, muitas vezes preferimos acreditar que as nossas crenças são as corretas. A maioria das nossas crenças está relacionada ao dinheiro, pessoas, oportunidades, aprendizado, capacidades, identidade, situações, tempo de vida, passado, presente e futuro. Dando um exemplo de uma crença limitante em relação ao dinheiro (Dinheiro não traz felicidade…), quem disse que dinheiro não traz felicidade? O vil mental é necessário e precisamos aprender a mandar no dinheiro e não o dinheiro mandar em nós.
Esse exemplo de crença limitante mostra como muitas vezes encontramos desculpas para chegar ao sucesso pelas nossas próprias crendices “sabotadoras”.
Vale à máxima “você pode ser o que você quer ser”.
A quebra dos paradigmas depende de você.
Sobre o autor: Maricléia dos Santos Roman
Maricléia dos Santos Roman, Psicóloga graduada pela UPF/RS, Especialista em Saúde da Família, Juridica pela Unochapecó/ SC, Palestrante, Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching- IBC, como Professional and Self Coaching, certificada nacionalmente pelo IBC e internacionalmente pelo European Coaching Association, Meta fórum internacional Global Coaching Comunity e Internacional of Coaching, analista Comportamental Certificada pelo IBC, Practitioner e Master em PNL pelo Instituto Sabbi/RS.
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